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Histórias da vida real – o impacto da obesidade

  • Dr. André Costa Pinho
  • 17 de abr.
  • 1 min de leitura

Desde criança, a Catarina viveu com o excesso de peso. Na escola, os colegas chamavam-lhe “gordinha” e, nas aulas de educação física, ficava sempre para trás. Nunca se sentiu confortável com a própria imagem, evitando vestidos e idas à praia por medo do julgamento alheio.

Na adolescência, tornou-se a confidente das amigas, mas, quando se tratava da sua própria vida amorosa, sentia-se invisível. A vergonha e a falta de autoestima levaram-na a refugiar-se nos estudos e no trabalho. Tentou dietas, ginásio, caminhadas, bicicleta… mas os resultados eram desanimadores.

Aos 25 anos, uma queda ao correr para apanhar o autocarro resultou numa fratura grave do tornozelo. A recuperação foi longa e dolorosa, implicando várias cirurgias, e com a imobilidade vieram mais 15 quilos. O cansaço e a falta de ar tornaram-se insuportáveis. Perdeu o emprego – os patrões preferiam alguém “mais apresentável” – e, numa consulta médica, recebeu o diagnóstico de pré-diabetes, tensão alta e colesterol elevado. O peso rondava quase os 100 quilos.

A Catarina tentou reverter a situação com acompanhamento nutricional, mas, apesar de alguns resultados, o peso continuava a limitar a sua vida. Não conseguia fazer muito exercício físico pelas sequelas da fratura do tornozelo.

Aos 31 anos, a Catarina era uma pessoa doente, sem auto-estima, sem emprego, sem qualidade de vida.

Então decidiu procurar a cirurgia bariátrica.

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A obesidade é uma doença crónica, não uma escolha. Muitos vivem este drama, estigmatizados e incompreendidos. Mas há tratamento. Não sofra em silêncio. Procure ajuda.


 
 
 

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