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Fome após cirurgia bariátrica: amiga ou inimiga?

  • Dr. André Costa Pinho
  • 31 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

A cirurgia bariátrica é um tratamento reconhecido pela sua eficácia no tratamento da obesidade e das doenças associadas. No entanto, um dos desafios pós-operatórios que suscita grande interesse é a sensação de fome. Esta deve ser reconhecida, analisada e gerida da melhor forma.

O Papel da Fome no Processo de Recuperação

A sensação de fome após a cirurgia bariátrica pode ser um sinal positivo: pode significar adaptação do organismo às mudanças estruturais e sinalizar a necessidade de refeições frequentes em pequena quantidade. A presença de fome controlada pode promover uma ingestão alimentar adequada, essencial para a recuperação nutricional e para evitar deficiências. Afinal a fome tem um papel instintivo, na preservação do equilíbrio corporal.

O Desafio do Apetite Descontrolado

Por outro lado, a fome pode tornar-se um inimigo se não estiver devidamente controlada. Muitos pacientes podem experienciar um aumento na sensação de fome após a fase inicial de adaptação, levando ao risco de "comer em demasia" ou cometer erros alimentares. Estes comportamentos podem comprometer os resultados da cirurgia.

Estratégias para Gerir a Fome

A gestão eficaz da fome é crucial. Recomenda-se a adoção de uma dieta rica em proteínas e fibras, que promovem a saciedade. A hidratação adequada e a ingestão de pequenas refeições ao longo do dia também são outras estratégias importantes que devem ser abordadas nas consultas de Nutrição após a cirurgia.

Além disso, aquilo a que muitos doentes referem como “fome psicológica” ou “fome emocional”, deverá motivar a acompanhamento regular por Psicólogo para a implementação de tratamentos eficazes.


Conclusão:

A fome tem várias dimensões, desde instintiva, fisiológica, psico-emocional e social: todas essas dimensões devem ser analisadas e respeitadas. A fome após a cirurgia bariátrica pode ser tanto um aliado quanto um adversário, dependendo de como é gerida. Com uma abordagem cuidadosa e suporte profissional adequado, os pacientes podem aprender a interpretar e controlar a fome, transformando-a num sinal de equilíbrio saudável.


 
 
 

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