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SASI e Bipartição intestinal: novas cirurgias promissoras

  • Dr. André Costa Pinho
  • 29 de jan.
  • 2 min de leitura

A cirurgia bariátrica e metabólica está em constante evolução. Nos últimos anos surgiram opções inovadoras para o tratamento da obesidade e doenças metabólicas associadas, das quais se destacam o SASI (Single Anastomosis Sleeve Ileal bypass) e a Bipartição intestinal. Mas o que torna estas cirurgias promissoras?


SASI: uma abordagem combinada

A técnica SASI combina dois procedimentos consagrados: a gastrectomia vertical (Sleeve) e um desvio intestinal (similar ao bypass gástrico). Após a redução do estômago, é criada uma ligação direta entre o estômago e o íleo distal, mantendo parte do trânsito alimentar no duodeno.


Para além dos benefícios da perda de peso eficaz e sustentada, e melhoria das doenças associadas (em especial diabetes), esta técnica poderá apresentar menor risco de défices nutricionais, preservação do acesso endoscópico a todo o estômago, duodeno e vias biliares, e possibilidade técnica de conversão para outras cirurgias. Serão necessários mais estudos para poder confirmar estas potenciais vantagens.

Bipartição Intestinal: uma nova visão metabólica

A Bipartição Intestinal, por sua vez, combina a gastrectomia vertical com um desvio intestinal, mas mantém dois fluxos alimentares separados que se encontram no íleo distal. Tem várias semelhanças com o SASI, com a diferença de ter mais uma anastomose, diminuindo a possibilidade de refluxo de bile para o estômago.

Tanto o SASI como a Bipartição Intestinal, à semelhança das outras cirurgias bariátricas e metabólicas, são cirurgias minimamente invasivas realizadas por via laparoscópica, com rápida recuperação e riscos baixos.

Estas técnicas ampliam as opções de tratamento, permitindo abordagens cirúrgicas mais personalizadas às necessidades específicas de cada paciente. O objetivo é maximizar os resultados e ajustá-los aos objetivos terapêuticos individuais.

Para quem considera realizar uma cirurgia metabólica, é fundamental consultar um especialista e conhecer todas as alternativas disponíveis. Não existe uma "melhor" cirurgia universal; cada caso deve ser avaliado de forma cuidadosa e individualizada, evitando decisões pré-definidas sem uma análise detalhada.


 
 
 

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